Dados do Mapa


Título
:
Praefecturae Paranambucae pars Meridionalis
Praefecturae Paranambucae pars Meridionalis
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Autoria
:
Ano de execução
:
Título da edição
:
Atlas Maior
Editora
:
Tipografia Blaeu
Local de edição
:
Amsterdam
Data de edição
:
1662
Idioma
:
Latim
Notas
:
A carta Praefecturae Paranambucae pars Meridionalis faz parte - junto com as cartas Praefectura de Ciriii vel Seregippe Delrey cum Itapuama, Praefecturae Paranambucae pars Borealis, uma cum Praefectura de Itâmaracâ e Praefecturae de Paraiba et Rio Grande - de um mapa produzido por Georg Marcgraf, possivelmente entre 1638-1643. Esse material condensava as informações coletadas pelos representantes da Companhia das Índias Ocidentais sobre os territórios por ela conquistados. De posse do trabalho de Marcgraf, João Maurício de Nassau repassaria tal mapa para Johannes de Laet, um dos diretores da Companhia, que por sua vez o forneceria para Joan Blaeu. Em 1647, Blaeu editaria tal material, inserindo rica iconografia - atribuída ao ateliê de Frans Post -, para a produção de um mapa mural (Brasilia qua parte paret Belgis) e das quatro cartas acima citadas, que comporiam o livro de Gaspar Barléu (Rervm per octennivm in Brasilia). As cartas seriam posteriormente incluídas em todas as edições do suntuoso Atlas Maior, elaborado pelo próprio Joan Blaeu.
O mapa Praefecturae Paranambucae pars Meridionalis mostra a porção sul da capitania de Pernambuco até o rio São Francisco.
Seus topônimos encontram-se, de modo geral, em português, com exceção da região próxima ao referido rio, cuja toponímia apresenta-se majoritariamente em neerlandês.
Inúmeras embarcações preenchem a porção oceânica da carta. Não é possível distinguir as bandeiras dos navios, dada a maneira como foram aquareladas de vermelho. No entanto, em outros exemplares desta carta, podemos identificar bandeiras neerlandesas.
Ao lado das embarcações, encontra-se uma rosa dos ventos. Essa rosa apresenta uma dupla orientação: a flor de lis apontada para direita, indicando o norte, e uma pequena cruz apontada para baixo, indicando o leste (possivelmente em referência à cidade de Jerusalém).
O interior de Pernambuco é preenchido por uma representação de escravos pescando com uma rede. Especula-se que esta seja uma representação de Palmares, embora não existam referências concretas no mapa.
A carta ainda possui uma série de sinais convencionados (cuja legenda encontra-se na carta Praefecturae Paranambucae pars Borealis, uma cum Praefectura de Itâmaracâ) representando vilas, povoados, aldeias indígenas, fortalezas, engenhos, currais, entre outros. Na região próxima às duas grandes lagoas, estão localizados a maior parte dos engenhos.
Duas inscrições do mapa chamam bastante atenção: "O Caminho de Camarão" e "O Caminho do Conde". Elas fariam referência ao trecho aberto pelo conde de Bagnuolo, quando da fuga do exército luso-brasileiro em direção à Bahia, em 1635.
Dados geográficos
Rosa dos ventos
:
Sim
Área geográfica
:
Dados físicos
Impressão
:
Gravação em metal
Comprimento
:
52,5 [42]
Largura
:
61,7 [44,2]
Cor
:
Colorido
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